A realidade é manifestada através das nossas crenças, que
definem a forma, qualidade, intensidade e movimento das realizações desejadas
ou impostas pelos nossos padrões inconscientes.
Nascemos com uma forma básica para manifestar e filtrar nosso
desenvolvimento. Como um computador que tem um sistema operacional básico e
automatizado, para dar impulso à forma individualizada. Necessitando de
atualizações mais elaboradas com o tempo; o nosso despertar consciente promove
o enriquecimento das experiências, adquirindo especializações e maiores funções
nesta vida.
Nascemos com uma herança familiar, genética, cultural e
impressões espirituais adormecidas, que manifestam como impulsos naturais
durante as nossas vivências. Sentimos que somos condicionados e impulsionados
de forma automática.
Ferramentas de estudos muito antigas foram catalogando as
definições e suas diversas particularidades:
- a astrologia conhecendo as influências do Cosmo sobre o
nosso inconsciente (Lua interpretando nossas emoções e condicionamentos
antigos; Signo estimulando a que viemos aprender; Ascendente oferecendo as
nossas atitudes básicas para interagir com o mundo; a relações dos planetas
dando o tom dos nossos comportamentos).
- a numerologia, estudando as ciências práticas das formas e
definindo no nosso nome e data de nascimento os padrões relevantes e os ciclos
da nossa vida.
- a ciência identificando a nossa genética e as heranças das
raças. Definindo as deficiências e potenciais físicos que podemos identificar e
controlar.
- a espiritualidade e suas culturas sociais, que definem,
ampliam e limitam as nossas permissões de perceber e atuar no mundo.
Somos o conjunto condicionado de tudo isso e assim
assimilamos valores e crenças que ficam mixadas com todos esses rótulos e
definições impostas. E a nossa realidade nos convence que somos esses
condicionamentos. E esses condicionamentos individuais são o filtro das
manifestações da sua realidade.
Ao longo da existência, a consciência desperta e começa a
busca para entender os processos naturais da vida. “Porque eu não tenho algo
que para o outro é tão fácil?”.
Simples assim: “você
acredita que você é o que é, e precisa se convencer que está certo do que é”.
Precisamos buscar motivos, razões, verdades maiores para
justificar o que sou. Resistimos em acreditar em algo novo e assim as crenças
fixam ainda mais. Precisamos atualizar nossas programações, mas para isso
acontecer, a nova verdade precisa me convencer, pois meu sistema de crenças é
natural e inerente aos meus sentidos. Tem um sistema parecido com um “antivírus”
desconfiado e conferindo tudo que chega novo. O que não tem parâmetros
anteriores, ele ignora e registra como “perigo”.
O interessante é o movimento intenso que fazemos para testar
tudo que é diferente do que somos. A quantidade de energia e tempo que levamos
até experimentar, somente experimentar algo novo.
E atrelamos muitas condições, valores, sentimentos, fatos as
nossas crenças. O emaranhando fica tão intenso que não conseguimos identificar
o que precisa ser atualizado.
A crença é gerada e fixada em diversas condições e estruturas:
- os valores das crenças, o que elas definem e suas
características de valor (certo/errado, necessário, útil, verdade), é o aspecto
mais racional.
- os estímulos sensoriais, o que sentimos fisicamente
(prazer, dor, satisfação, conforto/desconforto, expansão/contração), os
aspectos da sensibilidade.
- as emoções geradas ao vivenciar as crenças, aspecto
emocional.
- os dogmas, estigmas, acordos, votos, são os aspectos
espirituais.
- os resíduos que ficam ao longo do tempo, que ficam como
aspectos condicionantes amorfos.
- as freqüências de energia que cada componente da crença
gera sintonia, são os aspectos vibracionais.
Assim, requer um processo dinâmico e diverso para podermos
atualizar e mudar as crenças.
“Ou simplesmente
resetar!”
Simples assim, fazer
uma pausa em tudo, parar tudo, ficar desvinculado, solto, desligado. Nem precisa
fazer a limpeza, apenas ir para um nível acima! Fácil né?...rs
Essa é a proposta de
transformação. Transcender a formação das crenças. Ascender às formas. Não
crer!
Sim, a saída de tudo é não crer, não
ter crenças! Claro que imediatamente sentimos e sabemos que é impossível não
ter crenças. Pois elas são o nosso modo individual de existir.
Mas podemos
transformar as crenças limitantes constantemente, até elas ficarem crenças com
potenciais de realizações desejadas. Crenças limpas, simples, objetivas!
Exemplo: sou
feliz quando alcançar meu sonho! (está afirmando constantemente que a
felicidade é condicional ao sonho, nada mais pode te fazer feliz).
Limpando
essa crença: sou feliz! Realizo meu sonho! (são duas situações independentes).
Mas precisa
limpar os aspectos que cada crença individual ativada: emoções, sensações,
razão.
Ao se
referir à felicidade, o que sente? O que impede? Qual lembrança surge?
Identificar qual aspecto gera algum bloqueio para realizar a felicidade.
Qualquer
afirmação aqui é pura crença: é difícil fazer isso; é complicado; é demorado. Olha o “antivírus” atuando e defendo você.
Mude e
instale neste “antivírus”: tudo é possível; vou experimentar!
A realidade
é simples e se manifesta de forma dinâmica para todos. As nossas crenças são leis
internas particulares que dirigem a manifestação do que somos na realidade.
Podemos alterar, ampliar, transformar, atualizar, inserir e apagar todos os
aspectos que as crenças são constituídas, e assim sua realidade pode ser
dinamizada no sentido desejado.
#harmonizacaointerior